Ranking dos álbuns clássicos de Bob Dylan: do pior ao melhor

Considerado uma importante figura na cultura popular há mais de cinquenta anos, o músico Bob Dylan está prestes a receber uma nova cinebiografia que promete revisitar os primórdios de sua carreira, considerada sua fase mais célebre, até sua virada de chave para o rock n’ roll na década de 1970.

Certamente, a discografia do músico nos anos 60 era extremamente singular, sendo um verdadeiro marco para a música folk dos Estados Unidos. Contudo, é inegável que existia uma variação de qualidade nos álbuns, e de acordo com o portal Screen Rant, estes são os piores e melhores álbuns desta fase de Dylan:

Bob Dylan (1962)

Apesar de marcar o começo da trajetória de Bob Dylan, o álbum de 1962 não pode ser considerado um álbum de muito destaque. Afinal, a grande maioria das canções do disco são covers de músicas folk populares, tendo apenas duas músicas do genial cantor no repertório.

The Times They Are A-Changin’ (1964)

Basicamente, este foi o álbum que içou Bob Dylan ao sucesso, tornando-se uma das mais famosas vozes políticas de sua geração, principalmente por trazer diversas canções com fortes mensagens (inclusive a faixa título). Contudo, as músicas sem o toque político são bem menos interessantes.

Nashville Skyline (1969)

Gravado em Nashville com músicos de estúdio e contando até mesmo com a participação de Johnny Cash, Nashville Skyline foi o álbum de despedida de Bob Dylan do folk. Apesar de ser um divisor de águas, o disco conta com algumas das músicas mais cativantes e agradáveis desta fase do músico.

John Wesley Harding (1967)

Apesar de dificilmente estar entre os melhores trabalhos da carreira de Dylan, este álbum traz o artista de volta às suas raízes após um período de experimentação. Mesmo sem a presença de sua veia política e revolucionária, o disco revisita o som acústico de outrora do cantor.

Another Side Of Bob Dylan (1964)

Último álbum lançado antes de Dylan “se tornar elétrico”, o material já exibe sinais claros de mudanças no som do cantor. E mesmo tendo composições bem maduras, ele acabou sendo ofuscado por outros trabalhos mais revolucionários ou mais tradicionais do músico.

Highway 61 Revisited (1961)

Este foi o segundo álbum “elétrico” da carreira de Dylan, e chama a atenção por apresentar faixas bem mais confiantes, o que consequentemente consolidou diversos hits. Porém, assim como The Times They Are A-Changin’, ele também conta com algumas canções bem desinteressantes.

Bringing It All Back Home (1965)

Oficializando a mudança estilística e sonora de Dylan, o álbum introduz um instrumental totalmente fresco na carreira do cantor. E apesar de ser o primeiro álbum da “fase elétrica” do músico, ele manteve o lirismo romântico de seus discos anteriores.

The Freewheelin’ Bob Dylan (1963)

Unindo as baladas de amor mais emocionantes do cantor com suas faixas mais sombrias e politicamente carregadas, o álbum é um dos maiores sucessos da fase folk de Dylan, e um de seus maiores acertos é justamente ilustrar com muita qualidade as diferentes faces do músico.

Blonde On Blonde (1966)

Para muitos, o terceiro “álbum elétrico” de Dylan é oficialmente o melhor de sua carreira, levando em consideração a amálgama de elementos reunida no material. Baladas, hinos políticos, faixas experimentais e até mesmo interlúdios cômicos constituem esta verdadeira obra prima do lendário cantor.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.