Trilha sonora de Duna 2 é proibida de concorrer ao Oscar e diretor se manifesta: “sou totalmente contra”
Amplamente elogiado pela crítica e público, o filme Duna – Parte 2 certamente foi um dos maiores lançamentos de 2024, o que por sua vez, torna o longa um forte candidato às premiações do cinema. Mas recentemente, o épico de ficção científica enfrentou uma polêmica por conta do Oscar 2025.
Dirigida por Denis Villeneuve, a produção contou com um grande reforço em sua trilha sonora para complementar ainda mais seu tom épico, pois ela foi desenvolvida pelo compositor Hans Zimmer, conhecido por seu trabalho em outros sucessos como Gladiador e Interestelar.
Porém, Duna 2 acabou ficando inelegível para disputar o prêmio de “Melhor Trilha Sonora” na 97ª edição do Oscar, e a decisão deixou Villeneuve enfurecido. Durante uma exibição do filme em Nova York no começo do mês, o cineasta se manifestou sobre o ocorrido ao falar sobre a temporada de premiações.
“Francamente, sou totalmente contra a decisão da Academia de excluir Hans, porque sinto que sua trilha sonora é uma das melhores do ano. Não uso a palavra gênio com frequência, mas Hans é um”, declarou Villeneuve (via Slash Film).
A decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi motivada pelo fato da sequência compartilhar muitas músicas com o primeiro filme. De acordo com o regulamento, continuações não podem usar mais de 20% de músicas pré-existentes para estarem elegíveis à categoria.
Terceiro filme de “Duna” será o último de Denis Villeneuve
Embora atuais adaptações da obra de Frank Herbert realizadas por Denis Villeneuve tenham se tornado um absoluto sucesso, já faz algum tempo que o cineasta alegou que pretendia fazer apenas mais um filme no universo de Duna. E em uma entrevista recente ao portal The Wrap ele afirmou estar dedicado.
“Minha maior surpresa foi perceber que não quero fugir de Arrakis. Achei que, depois da Parte 2, eu precisaria de uma pausa, que iria querer escrever outros filmes ou fazer algumas coisas antes de voltar para Messias de Duna. Mas as imagens continuaram vindo à minha mente, e meu apetite pelo universo de Arrakis permanece intacto”, disse o cineasta.
Contudo, Villeneuve deixou claro que ele não pretende ir além do terceiro filme. “Eu amo este universo, mas há um limite para quanto tempo você pode se dedicar a um único mundo sem prejudicar sua própria criatividade”, afirmou.