Depois de ser adiado não uma, mas duas vezes, “Kraven, o Caçador” chegou aos cinemas brasileiros na semana passada. Quando pensamos em filmes de super-heróis, normalmente já imaginamos que eles irão ganhar uma sequência… mas a redatora duvida que vá ser o caso do novo filme da Sony.
O longa arrecadou apenas US$ 26 milhões em seu primeiro final de semana em cartaz, superando o recorde negativo de “Madame Teia” (2024) e se tornando a pior abertura da história da Sony. Ainda mais com o fim de ano, parece improvável que a produção consiga pagar seu orçamento, estimado em US$ 110 milhões.
Para completar, o filme ainda teve uma recepção gelada da crítica. No Rotten Tomatoes, ele está com míseros 15% de aprovação da crítica especializada – entre os espectadores, o índice sobe para 73%. “Reivindicando nenhum troféu com sua história mecânica e efeitos especiais de má qualidade, ‘Kraven, o Caçador’, acaba sendo um tigre de papel”, afirma o consenso da crítica do site.
Somando o fracasso crítico e comercial do projeto, a nossa aposta é que a Sony vai enterrar de vez qualquer plano de uma franquia baseada no personagem.
“Kraven, o Caçador”
“‘Kraven, o Caçador’ é a história visceral sobre o porquê e como um dos vilões mais icônicos da Marvel foi criado. Ambientado antes de sua famosa vingança contra o Homem-Aranha, Aaron Taylor-Johnson estrela como Kraven nesta versão violenta da história” (sinopse da Sony Pictures).
Estrelando Aaron Taylor-Johnson (“Kick-Ass: Quebrando Tudo”), o filme conta com nomes como os vencedores do Oscar Ariana DeBose (“Amor, Sublime Amor”) e Russell Crowe (“Gladiador”); Christopher Abbott (“Pobres Criaturas”), Fred Hechinger (“Gladiador II”) e Alessandro Nivola (“O Quarto ao Lado”).
J.C. Chandor, de produções como “Operação Fronteira” (2019) e “O Ano Mais Violento” (2014), assumiu a direção. O roteiro foi escrito a seis mãos por Richard Wenk (“O Protetor”), Art Marcum (“Transformers: O Último Cavaleiro”) e Matt Holloway (“A Sombra do Medo”).
Fonte: ScreenRant e Variety.
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