Depois de contar com uma bilheteria de R$10 milhões em seu primeiro final de semana no Brasil, Som da Liberdade arrecadou novos R$7 milhões. O filme que está liderando as bilheterias no país, no entanto, conta com ingressos sendo distribuídos de forma gratuita.
Som da Liberdade já tem mais de 980 mil ingressos comercializados no Brasil, conforme dados oficiais. Em seu site, a produtora Angel Studios tem distribuído ingressos gratuitos, mediante um cadastro com email e senha. A empresa, então, elabora que os tíquetes foram pagos por apoiadores: “Um anjo pagou adiantado para que você possa assistir a Som da Liberdade nos cinemas gratuitamente”.
A prática tem sido recebida de forma mista. Alguns valorizam a contribuição de terceiros para que mais pessoas tenham acesso ao filme, enquanto outros condenam a inflação nos números de bilheteria causada pela prática. Além disso, todos que assistem Som da Liberdade de forma gratuita contam com cadastro no site da Angel Studios ou no portal de direita Brasil Paralelo, apoiador do projeto no país.
Som da Liberdade: saiba mais sobre filme que está liderando as bilheterias
Inspirado na história real de Tim Ballard, Som da Liberdade segue o ex-agente da CIA que trabalhava combatendo usuários e produtores de pornografia infantil. No entanto, ele decide assumir uma maior responsabilidade ao fundar a Operation Underground Railroad, organização com o intuito de acabar com o tráfico sexual infantil.
Assim, o protagonista parte em diversas missões em meio a países subdesenvolvidos. No longa, vemos sua jornada na Colômbia e em Honduras, resgatando um grande número de vítimas. Ballard é interpretado por Jim Caviezel, enquanto Mira Sorvino, Bill Camp, Kurt Fuller, Gary Basaraba, Jusé Zuñiga e Eduardo Verástegui completam o elenco.
Desde que estreou, Som da Liberdade tornou-se um dos maiores sucessos de 2023 e, também, o filme mais polêmico do ano. A obra custou US$14 milhões e arrecadou cerca de US$200 milhões até o momento. Como resposta, o longa foi elogiado pelo ex-presidente Donald Trump, pelo polêmico ator Mel Gibson e pelo bilionário Elon Musk, entre outros, tornando-se um símbolo dos Republicanos no país.